quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Quando a saudade aperta


Quando a cabeça se opõe aos caprichos do coração como castigo vem a saudade. Toda sinuosa, por saber o tamanho que tem no indivíduo instalado. Ofuscando a visão, restaurando lembranças, trazendo à tona o que insistentemente foi deixado adormecido. Tirando o fôlego que outrora foi retomado.
E o que ela não sabe, ou parece não se importar é que quando a cabeça se opõe ao coração, grandes são os motivos.
E a cabeça, teimosa que é insiste em combater a saudade com flashes de tudo que fora vivido. Mas o coração retoma entre muitos sentimentos, o de amor a si mesmo e com isso impõe que não se deixe para traz a índole conquistada, que por qualquer migalha de amor não pode ser esquecida, sim, o que não é completo como o esperado pode ser chamado de migalha, mesmo que esse pouco não seja ruim, mas sem dúvidas é insuficiente.
E o coração como imponente que é não aceita que o tudo seja tão pouco e combate a saudade com toda força que pode, e deixa que ela não passe de bons pensamentos.

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