A matéria possui três estados básicos de agregação: sólido, líquido e gasoso. Toda matéria pode passar por essas fases; o fato é que podemos definir essas três fases em função da temperatura e da pressão.
Quando temos algum tipo de matéria no estado sólido, percebemos então que ela tem: volume bem definido; a força de coesão entre as moléculas são consideráveis.
O vidro é bastante utilizado por nós com diversas finalidades, como: permitir entrada de luz (janelas), construção de espelho, dentre outras. Veja a seguir a definição para o vidro.
Em alguns dicionários o vidro é tratado como corpo sólido. A princípio podemos concordar com essa definição, pois ele tem volume definido e apresenta ter as moléculas bem coesas.
Os corpos sólidos apresentam uma característica chamada ponto de fusão. O ponto de fusão é a temperatura na qual o corpo sólido passa para o estado líquido e esta temperatura é bem definida, ou seja, nenhum décimo a menos da temperatura que corresponde ao ponto de fusão de uma determinada sustância fará passar do estado sólido para o líquido.
O vidro, à medida que vai sendo aquecido, vai ficando cada vez mais mole, sem apresentar uma temperatura exata de derretimento, logo vemos que o vidro não possui ponto de fusão.
Materiais como o vidro podem apresentar maior ou menor viscosidade associada a uma temperatura exata, que é chamada de temperatura de vidro.
O vidro é um líquido viscoso, que quando possui alta viscosidade acaba por se comportar como um sólido, nos passando uma falsa ideia.
Portanto, vidro é liquido.
Por Moisés Costa.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Moisés Costa (One More Exception???)
É isso aí galera, hoje se inicia uma nova era para o blog "The Only Exception", pois a partir desta data, há uma presença masculina por aqui, para falar de assuntos menos frufrus femininos e um pouco mais sobre humor, tecnologia, games, diversão, saúde, talvez tirar algumas dúvidas, ou aumentá-las, além de "n" coisas interessantes do ponto de vista masculino, e tomara que também do feminino. rsrs
Bem... Não adianta falar e não fazer, não é?
Então, mãos à massa que com o tempo vocês vão saber do que estou falando...
Isto abaixo sou eu....Se você tem problemas cardíacos ou tem crianças na frente do monitor, afaste-os...
Bem... Não adianta falar e não fazer, não é?
Então, mãos à massa que com o tempo vocês vão saber do que estou falando...
Isto abaixo sou eu....Se você tem problemas cardíacos ou tem crianças na frente do monitor, afaste-os...
Por Moisés Costa...
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Moisés Costa
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Notícias (Cinema)
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Mônika . G
Notícias

Astrologia
Um encontro com a própria sombra

Cisne Negro é uma das obras sensíveis
,delicadas e irretocáveis, que aparecem
de vez em quando para nos lembrar
de quão mágico o cinema pode ser
em sua magnitude mais perfeita
. Perfeição, aliás, é um dos temas
centrais nos quais estão mergulhados
a complexa protagonista Nina
(Natalie Portman), sua dúbia mãe (Barbara Hershey), o ávido diretor de espetáculo
Thomas (Vicent Cassel), a interessante antagonista Lily (Mila Kunis)
e a ácida e amarga Beth (Winona Ryder).
A busca por perfeição no corpo, no balé, na sexualidade, no reconhecimento
de seu trabalho e de sua marca faz com que Nina aprisione-se em um mundo
doente, de sofrimento, onde sintomas psicóticos envolvendo indícios de
transtorno alimentar, autoflagelação, e alucinações a atormentam, desafiando
seus objetivos altos de se tornar a "Rainha do Cisne".
Nina (que nos lembra menina e no filme é acompanhada do jargão de
"doce menina", ou "menina meiga") tem a rigidez necessária para
tentar conter esses conteúdos assustadores de seu inconsciente. Por isso,
apresenta-se como frígida, dura, incapaz de sentir. Mas a história evoca-lhe a
coragem de enfrentar suas sombras, tarefa para a qual, em princípio,
ela parece não possuir maturidade.
A história coloca lado a lado seu maior sonho e seu maior desafio:
para obter o papel principal no famoso espetáculo O Lago dos Cisnes,
e de quebra, além de obter reconhecimento por seu duro trabalho,
conseguir a admiração definitiva de seu diretor, Nina teria que enxergar
seus monstros e entender que perfeição vai além da brilhante execução
técnica. Perfeição, diz o enredo, relaciona-se com viver algo com alma,
deixar-se tomar pela experiência, ser arrebatado sem chance de reflexão,
crítica. Sentir, viver com verdade e intensidade.
A perfeição de um espetáculo deve aliar a técnica à paixão,
a qual torna real o que seria apenas um personagem.
Encontro com o desconhecido
A menina Nina, envolta em bichos de pelúcia, caixinhas de música,
cuidados invasivos da mãe, precisa deixar escapar o controle, perder-se
em seu labirinto de emoções assustadoras para ver-se Negra,
como o Cisne que não sabia interpretar, para então tornar-se mulher,
com verdade, coragem, marcas, que afinal, fazem parte das histórias de todos nós,
não é? Esse profundo processo fala de um encontro com a sombra,
com tudo aquilo que se nega e desconhece em si.
No caso da protagonista, a sombra contém conteúdos projetados de sua mãe,
que também quis ser bailarina quando jovem, mas desistiu do sonho para cuidar da filha.
É como se Nina carregasse esse fracasso da mãe, que de certa forma a
aprisiona em um mundo infantilizado e sob aparente controle. Entretanto,
vê-se claramente o amor da mãe pela filha, mas esse amor é manifesto
sob o crivo da doença, da loucura na qual ambas estão mergulhadas.
A mãe é a única que conhece alguns de seus segredos,
como o fato de machucar a si mesma, de ferir sua pele.
E o segredo entre as duas acaba tornando-se um elemento de manipulação da mãe,
que evita que Nina cresça com a justificativa inconsciente de que sozinha ela não
dá conta da pressão do mundo.
Ao se ferir, a garota encontra um meio de entrar em contato com seu próprio corpo,
pois não consegue fazê-lo de outro modo. Tentou algumas vezes se tocar,
entretanto era sempre interrompida tragicamente por uma interferência de seus
pensamentos doentes ou pela figura de sua mãe repressora.
Essas interferências ocorriam sempre que Nina tentava se soltar,
fazer algo fora de seus padrões rígidos. São defesas, que tentam protegê-la do
"ataque" do inconsciente.
O sangue, como elemento simbólico da vida e da morte, faz-se
presente durante toda a narrativa, mostrando que se trata de um
contato entre esses dois universos. O antagonismo entre o Cisne Branco e o
Negro são facetas desse desafio de manter-se vivo, consciente dos limites do corpo.
Como se vê, o filme é altamente psicológico e apresenta o universo
feminino em suas várias facetas. A "doce menina" frágil, medrosa, acuada
diante das possibilidades do mundo, encontra a competitividade feroz e
a necessidade de usar armas quando nem queria brigar. As bailarinas,
a dança, a mãe, a opositora, a decadente substituída... Estamos
falando de mulheres e de seu universo de inveja, obsessão, transtorno
alimentar e de imagem, sedução... Um universo complexo cheio de labirintos.
Uma personagem que merece destaque é Lily, a suposta opositora de Nina,
com quem disputa o papel principal. Suposta, pois no balanço dos fatos,
Lily acaba tendo um papel altamente positivo do ponto de vista psicológico
para Nina, pois faz com que ela entre em contato com aspectos muito mal
elaborados de sua sexualidade, liberando seus instintos primitivos,
como raiva, inveja, tesão, e até mesmo a vontade de matar.
Numa das cenas decisivas há um ferimento com um pedaço
de espelho - aquele que reflete, que nos mostra quem somos e
simboliza a coragem de assumir sua sombra, ir para a guerra com
a força de quem faz o que for preciso para obter a vitória. É quando
Nina encarna o lado negro de sua história e não mais vai para o palco representar
o Cisne Negro. Ela vai ao palco SER o Cisne Negro. E sai, obviamente, ovacionada,
pois finalmente entendeu e atingiu a perfeição. Realidade e loucura puderam, por
segundos, se encontrar mais harmonicamente.
Palmas ao diretor Darren Aronovsky. Palmas à Natalie Portman, palmas a todo
o elenco. Você, que ainda não viu, corra ao cinema, vestindo-se de coragem.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
AGENDA
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